Nossa, depois de um tempo resolvi voltar aqui ver como estava tudo. Resolvi matar a saudade e trazer essa mais nova poesia, apesar de não ser fresquíssima, mas é a última mais quentinha...
Estou com saudades daqui, estou com saudades de ter tempo para todas as vidas, inclusive a cibernética...
Estou com tantos sentimentos juntos que tenho a sensação de explodir... eclodir no ar em pedacinhos... bom seria se cada pedacinho de mim caísse em mãos certas, e por um instante tivesse ao mesmo tempo, todas as merecidas e belas sensações contidas... hehehehehe
Aí vai, um beijo enorme, inté...
"01/11/2008
Tudo aquilo que me incomodas
É tudo aquilo que me atormentas
Todas as perguntas são inúteis
Diante de tudo quanto
Nunca foi dito
Se te interpreto mal
Culpa minha não é
Pois de ti
Tenho nada
E quando muito nada me basta
Distante de ti
Sou metade
Sem ti
Sou nada e nada
Quando me viste
Ocupaste a mente
Com o hipócrito
Com o desnudo
Quando me sentiste
Ocupaste o resto
Com o que não posso
Com o que ainda não sei de ti
Se tudo basta
Pouco me basta
Finalizando
Pra quê mentir?
Pra quê fingir
Pra que algo de ti?
Se como luva
Desencaixa
E sai de mim
Sai de mim (...)"
sábado, 8 de novembro de 2008
terça-feira, 14 de outubro de 2008
... e no princípio era tudo e vc ...

" Toda vez que esse tempo se forma
O tempo de pensar nas escolhas
De pensar o que se escolhe
Sem pensar, mas sabendo o por que
Penso não só em mim
Mas penso tanto em mim
Que quando penso no outro
Me sinto até traída
Me sinto pequena, destamanico
Quando penso assim
Estar sozinha
Te esperando
Penso ser pequena e infantil
Isso é bom
Isso é bom ou ruim
É bem mais medo
Que desejo, que vontade
É isso e aquilo
Que eles falam
Mas também é isso tudo
É isso tudo que eu sinto
E não consigo
Talvez nunca conseguiria
Nunca conseguiria
Te dizer
Te dizer (...) "
12.10.08
Mirza Costa
sábado, 11 de outubro de 2008
(...) Antes com meus fantasmas (...)
Estive pensando em como tenho andado sozinha. Sozinha não sem companhia, amigos, cortejos, mas sozinha... sozinhas nas intimidades, nas noites frias e quentes, sozinha... eu, meu coração e minha mente...
"Me sinto tão só
Que até meus fantasmas
Pararam de me visitar
Nas noites de sono interrompidos
Nas sensações de abstrações astrais
Antepassados carnais
Programas dos que estão no lado de lá
Me pego pensando nesse tal destino
Na cobra serpente que encanta
Nos sonhos de criança, perdidos
Na inocência e na pureza da alma
Que acredita achar sobre um cavalo branco
O seu grande amor
Ao invés de São Jorge
Nas fantasias e ânsias
Do vestido de laço branco
Do corpo, da mente e da vida
Sendo entregue ao novo "pai"
Que cuidados teria
Se muito tivesse a lhe oferecer
Pensando eu estar madura
E as vezes pensando
Estar ainda tão imatura
Que como criança
Limito-me apenas aos sentidos
E os pensamentos por onde vão...
Me sinto tão sozinha
Que minha solidão
Ao sufocar-me
Acalenta-me
Ao ver que parte de mim
Sou o que penso
E a outra parte
São as músicas,
As poesias,
As leituras e reflexões,
E aquilo que você e ele
Pensam de mim..."
QUENTÍSSIMA! 11.10.08
"Me sinto tão só
Que até meus fantasmas
Pararam de me visitar
Nas noites de sono interrompidos
Nas sensações de abstrações astrais
Antepassados carnais
Programas dos que estão no lado de lá
Me pego pensando nesse tal destino
Na cobra serpente que encanta
Nos sonhos de criança, perdidos
Na inocência e na pureza da alma
Que acredita achar sobre um cavalo branco
O seu grande amor
Ao invés de São Jorge
Nas fantasias e ânsias
Do vestido de laço branco
Do corpo, da mente e da vida
Sendo entregue ao novo "pai"
Que cuidados teria
Se muito tivesse a lhe oferecer
Pensando eu estar madura
E as vezes pensando
Estar ainda tão imatura
Que como criança
Limito-me apenas aos sentidos
E os pensamentos por onde vão...
Me sinto tão sozinha
Que minha solidão
Ao sufocar-me
Acalenta-me
Ao ver que parte de mim
Sou o que penso
E a outra parte
São as músicas,
As poesias,
As leituras e reflexões,
E aquilo que você e ele
Pensam de mim..."
QUENTÍSSIMA! 11.10.08
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Esses tempos são tempos sem poesia...
Não que eu esteja longe dela, minha fiel aliada dos momentos difíceis...
A verdade é que estou nela quanto ela está em mim...
Na verdade, tenho mesmo é vivido momentos de poesia. Angustiantes, mãos geladas, suor quente e frio, que escorre, fome, dor, cansaço, fadiga, do corpo da mente, o descrédito na humanidade...
Das decepções... sempre as mesmas, de tempos em tempos
Da mesmice do período eleitoral, digo, eleitoreiro... ô chuva abençoada, que fez com que os trabalhadores rurais votantes do candidato Tião Bocalon, se esquivassem de ir as urnas... isso não sou, são as más línguas que dizem... rs
Cansaço disso também, de ver sempre a mesma comédia quase hollywoodiana... o mocinho e os bandidos e vice-versa... cansaço de ver sempre meu coração latejar pela mesma coisa, disso me dar uma dor de cabeça sem fim e de não ter remédio pra curá-la...
Estou cansada...
Cansada...
Não que eu esteja longe dela, minha fiel aliada dos momentos difíceis...
A verdade é que estou nela quanto ela está em mim...
Na verdade, tenho mesmo é vivido momentos de poesia. Angustiantes, mãos geladas, suor quente e frio, que escorre, fome, dor, cansaço, fadiga, do corpo da mente, o descrédito na humanidade...
Das decepções... sempre as mesmas, de tempos em tempos
Da mesmice do período eleitoral, digo, eleitoreiro... ô chuva abençoada, que fez com que os trabalhadores rurais votantes do candidato Tião Bocalon, se esquivassem de ir as urnas... isso não sou, são as más línguas que dizem... rs
Cansaço disso também, de ver sempre a mesma comédia quase hollywoodiana... o mocinho e os bandidos e vice-versa... cansaço de ver sempre meu coração latejar pela mesma coisa, disso me dar uma dor de cabeça sem fim e de não ter remédio pra curá-la...
Estou cansada...
Cansada...
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Permita-se!
"Quando tudo está perdido sempre existe um caminho (...) Renato Russo, grande poeta."
Há tempos achei que havia mesmo perdido a inspiração. Cheguei a pensar que era coisa de fase, de TPM, amores mal resolvidos, uma pitada de insegurança acerca disso e daquilo na vida. Pensei até que eu não era mais capaz ou digna, pensei tanta coisa e ainda bem que não parei de pensar...
HOJE ME PERMITI - 21/09/2008
" Hoje faz frio
hoje não disse
Só por hoje não
Hoje disse pra sempre
Nunca mais
Hoje faz frio
Não aqui dentro
Nem aí fora
Hoje é frio
Dentro e fora
Hoje senti tudo
As lágrimas contidas
Me despi quando me permiti
Ter de ti a verdade
Ou ouvir aquilo que podia ser
O dito ou maldito
Hoje senti frio
Senti dor Sem pudor
Deixei as lágrimas saírem
Para me permitir dizer
Nunca mais
Ao invés de: só por hoje não
Hoje me permiti "
Mirza Costa
Há tempos achei que havia mesmo perdido a inspiração. Cheguei a pensar que era coisa de fase, de TPM, amores mal resolvidos, uma pitada de insegurança acerca disso e daquilo na vida. Pensei até que eu não era mais capaz ou digna, pensei tanta coisa e ainda bem que não parei de pensar...
HOJE ME PERMITI - 21/09/2008
" Hoje faz frio
hoje não disse
Só por hoje não
Hoje disse pra sempre
Nunca mais
Hoje faz frio
Não aqui dentro
Nem aí fora
Hoje é frio
Dentro e fora
Hoje senti tudo
As lágrimas contidas
Me despi quando me permiti
Ter de ti a verdade
Ou ouvir aquilo que podia ser
O dito ou maldito
Hoje senti frio
Senti dor Sem pudor
Deixei as lágrimas saírem
Para me permitir dizer
Nunca mais
Ao invés de: só por hoje não
Hoje me permiti "
Mirza Costa
sábado, 20 de setembro de 2008
Saudações Maha
Após um necessário tempo de afastamento, rs, estou de volta. Na verdade, estive trabalhando muito, chegava com sono, exausta, cansada de corpo e de mente, isso fez também retardar os anseios poéticos, ou talvez esteja mesmo sem inspiração... hehehe
Semana que vem a vida recomeça, dá seu desfecho e novamente um outro começo, uma nova fase, um processo, procedimento, algumas etapas...
Saudades de vcs, saudades dela, daquela que entra nas entranhas, na verdade daquele que sai do ventre, daquela que é gerida, nutrida e acariciada...
Um belo fim de semana!
Beijos poéticos
Semana que vem a vida recomeça, dá seu desfecho e novamente um outro começo, uma nova fase, um processo, procedimento, algumas etapas...
Saudades de vcs, saudades dela, daquela que entra nas entranhas, na verdade daquele que sai do ventre, daquela que é gerida, nutrida e acariciada...
Um belo fim de semana!
Beijos poéticos
domingo, 7 de setembro de 2008
A data de fabricação é a mesma da anterior, porém a validade ou o impacto distinto, distonáveis... depende só de vc, do seu olhar, do seu empoderamento sobre isto e aquilo, do seu olhar, talvez a dialética do olhar de Lèvi-Strauss... rs
"Versos rimados
Rima sem rima
Com dor
Sem dor
Aos amigos
Apresento-lhe poesia
Ao coração
Tango
Que embala a noite
E o dia fortalece
Minúscula forma
De grandes facetas
Traz o lápis
O risco
Envolve amor
Meu amor mal acabado
Abandonado nessa ponta
Que tinge o papel
Com a gota de coragem que me resta"
Ótimo domingo pra vc!
"Versos rimados
Rima sem rima
Com dor
Sem dor
Aos amigos
Apresento-lhe poesia
Ao coração
Tango
Que embala a noite
E o dia fortalece
Minúscula forma
De grandes facetas
Traz o lápis
O risco
Envolve amor
Meu amor mal acabado
Abandonado nessa ponta
Que tinge o papel
Com a gota de coragem que me resta"
Ótimo domingo pra vc!
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
TARDIO
Essa foi escrita em 05.06 desse ano. Creio eu, que depois de alguma aula de ciência política. Penso isso, porque o que me angustia é só questionar, problematizar, fazer uma discussão e permitir, após isso, que o sentimento de impotência me tome. O bom é saber que ele não me basta...
"Tudo
É aquilo que pode ser
Na cabeça do sonhador
Nada
É o ícone do pessimista
Da nuvem negra
Que viaja teus sonhos reais
O poder é tomado
Não é compartilhado
Não é doado
Sentimento de dor
Sai das entranhas
Loucos
Somos loucos
Desejos
Ideologias vãs
Letras banais
Do verso simples
Ganham as ruas
Escadarias de bronze
Sacadas de cristais
O último suspiro
Do olhar sangrento
Portas e janelas
Tomadas pelo vento
Desse pensamento
Desse sonho
Que tudo pode
E nada vê
Que tudo pode
Mas não se realiza
Que tudo pode"
"Tudo
É aquilo que pode ser
Na cabeça do sonhador
Nada
É o ícone do pessimista
Da nuvem negra
Que viaja teus sonhos reais
O poder é tomado
Não é compartilhado
Não é doado
Sentimento de dor
Sai das entranhas
Loucos
Somos loucos
Desejos
Ideologias vãs
Letras banais
Do verso simples
Ganham as ruas
Escadarias de bronze
Sacadas de cristais
O último suspiro
Do olhar sangrento
Portas e janelas
Tomadas pelo vento
Desse pensamento
Desse sonho
Que tudo pode
E nada vê
Que tudo pode
Mas não se realiza
Que tudo pode"
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Ela se apresenta de várias formas...
Essa eu escrevi fazem alguns meses. Tem uma inspiração especial, o sentimento de impotência diante daquilo que não podemos mudar. Diante daquilo que vem do outro, que é do outro e que em nada nos pertence...
"Já não faço mais poesias com o chegar da aurora
Minhas horas não têm mais fervor
Não ruboresço mais quando penso em ti
Teu novo vocabulário
Chulo e sem adjetivos
Me faz pensar mil vezes
Se devo aceitar
Já não tenho mais medo da dor
Da solidão angustiante
Que agora se apresenta: saudade
Nem mesmo me deleito nas lembranças
Somente de ti ficou
Aquilo que nunca te dei
No meu ventre
Cingiu-se uma fenda craterosa
No peito
Abriu-se um buraco negro
Minha face é o espelho da insônia
De quem esperou acordada
A aurora
Que não chegou e nem veio se despedir"
"Já não faço mais poesias com o chegar da aurora
Minhas horas não têm mais fervor
Não ruboresço mais quando penso em ti
Teu novo vocabulário
Chulo e sem adjetivos
Me faz pensar mil vezes
Se devo aceitar
Já não tenho mais medo da dor
Da solidão angustiante
Que agora se apresenta: saudade
Nem mesmo me deleito nas lembranças
Somente de ti ficou
Aquilo que nunca te dei
No meu ventre
Cingiu-se uma fenda craterosa
No peito
Abriu-se um buraco negro
Minha face é o espelho da insônia
De quem esperou acordada
A aurora
Que não chegou e nem veio se despedir"
sábado, 16 de agosto de 2008
SEM FOTO
Sábado de nostalgia, de ansiedade...
Essa foi feita ontem à noite. Depois que cheguei do mercado, com alguns amigos da faculdade, fomos comemorar o fim do semestre... hehehehe...
"Te encontrei na rua
Hoje te vi
Quase sem querer
Acreditei no poder
De pensamentos em sintonia
Senti um frio
Que corria a barriga
E descia, freneticamente,
Entre meu ventre
Quase não consegui disfarçar
Calei o riso
Fingi de morta
Como cachorro
Fui fiel ao meu dono
Que batia em disritmia
Ao som de tuas músicas
Tentando passar despercebida
Olhei para lá diversas vezes
Tudo em vão
Ou eras mais fiel que eu
Ao cinismo
Ou eras mais tímido, ao descompassado
Tudo restou
Que, ao passar das horas,
Teu rosto se foi
Tua voz calou
E fiquei na doce lembrança
De teu sorriso de menino
Doce e maroto"
Essa foi feita ontem à noite. Depois que cheguei do mercado, com alguns amigos da faculdade, fomos comemorar o fim do semestre... hehehehe...
"Te encontrei na rua
Hoje te vi
Quase sem querer
Acreditei no poder
De pensamentos em sintonia
Senti um frio
Que corria a barriga
E descia, freneticamente,
Entre meu ventre
Quase não consegui disfarçar
Calei o riso
Fingi de morta
Como cachorro
Fui fiel ao meu dono
Que batia em disritmia
Ao som de tuas músicas
Tentando passar despercebida
Olhei para lá diversas vezes
Tudo em vão
Ou eras mais fiel que eu
Ao cinismo
Ou eras mais tímido, ao descompassado
Tudo restou
Que, ao passar das horas,
Teu rosto se foi
Tua voz calou
E fiquei na doce lembrança
De teu sorriso de menino
Doce e maroto"
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Quarta entediante

Ontem, o sol escaldante e o tédio não me deixaram ficar em casa. Então saí, fui visitar uma amiga, que está grávida, e que serei madrinha do bebê. Estive com ela e outra amiga, e minha sorte: tinha uma rabada e uma cervejinha, que caíram super bem no final da tarde... a conversa rendeu e a noite terminou no Tabernas... e veja no que deu quando cheguei em casa.
Na embriaguez do teu sono
"Não importa o quanto as horas tenham passado
O dia, a noite, a madrugada
Todos os momentos são teus
Nem me importo
Se já passou das 11 da madrugada
E se a meia-noite
Confisca-me a lei seca
Meu destino incerto
Contado a cada cerveja e trago
Que deleito no cotidiano
Das noites mal dormidas
Me amargam a alma
E acalentam-me a cama e o travesseiro
Em mais uma noite sem ti
Sinto-me afogar nesse pesadelo
Sem despertar, no infinito do imaginário
Que me mede
Que me testa
A cada tragada
A cada gole
Saindo do meu deleite
Mergulhando nesse líquido escuro
Remetendo-me a mais um chopp
Afagando a falta tua
Teu deleite me guarda
Sara minha alam com tua lembrança
E levanto a mais um brinde
Desejando a presença tua
Sentindo a ausência
Esqueço tua lembrança e teu rosto
É hora de parar
Porque a embriaguez já chegou
E amanhã é um novo dia"
13.08.08 - Maha Lakshmi
terça-feira, 12 de agosto de 2008
Peripércias de um sábado à noite
Sábado passado, 09.08, duas amigas e eu, estivemos num momento relax (regado a uma cervejinha) contando causos, falando do cotidiano, angústias e amarguras, rindo e talvez "falando mal dos outros"... de repente, qdo não se espera badalação, chega um carro, alguns amigos, mais risos e mais cerva, depois mais alguns amigos, aí estamos no aperto! Cota, e, mais cerva... nesse estágio o calor já havia passado! rs
Dentre falações e blábláblá de pessoas alegres às mais de 4 da matina, sai essa:
(...)
Cuspi em ti
E em toda a vontade
Que veio às seis da manhã
Mesmo tendo
Em todas as horas
O mesmo diagnóstico frio, noturno
E ao relento da meia-noite
Prefiro, ainda que seja por nós
O tiro à sete balas
O som retrógrado
Da luz do dia
Sinto
Que mesmo sem te ter
Te ver
É melhor que morrer
Morrer ao relento
Dessa solidão noturna
Que mata ao amanhecer
Que mata ao nascer
Que me mata sem te ter
Que me mata o olhar
Dos primeiros raios de sol
(...)
10.08.08
[Um beijo grande em: Angela, Xu (Vanúcia), Di (Diego - primo), Thi (Thiago), Ana Elis, Yuri e Cleber.
Dentre falações e blábláblá de pessoas alegres às mais de 4 da matina, sai essa:
(...)
Cuspi em ti
E em toda a vontade
Que veio às seis da manhã
Mesmo tendo
Em todas as horas
O mesmo diagnóstico frio, noturno
E ao relento da meia-noite
Prefiro, ainda que seja por nós
O tiro à sete balas
O som retrógrado
Da luz do dia
Sinto
Que mesmo sem te ter
Te ver
É melhor que morrer
Morrer ao relento
Dessa solidão noturna
Que mata ao amanhecer
Que mata ao nascer
Que me mata sem te ter
Que me mata o olhar
Dos primeiros raios de sol
(...)
10.08.08
[Um beijo grande em: Angela, Xu (Vanúcia), Di (Diego - primo), Thi (Thiago), Ana Elis, Yuri e Cleber.
terça-feira, 5 de agosto de 2008
TERÇA-FEIRA
Pesquisei muito uma foto que se encaixasse ou que parecesse com essa poesia. Foi em vão. Não ocnsegui encontrar...
Isso me deixa duas alternativas: ou o momento não é mais da solidão da espera ou meu olhar direciona noutro rumo, noutra perspectiva. Na verdade, acho que tenho dormido pouco, ando sempre cansada... as vezes fico me perguntando do que, porque tenho também sempre a sensação de estar fazendo pouco, as vezes fico me perguntando porque sou assim, insaciável, e tenho essa sensação eterna me atormentando, de nada me bastar... risos... a insônia assim, seja ela quem "for", torna-se companheira fiel!
Bem, vamos deixar de blábláblá e postar logo essa poesia não é?! Aí vai!
Insônia da saudade
Esperei sozinha
Até que o sono se fosse
Com muita sorte
Te veria essa noite
Antes das últimas badaladas do relógio
Que anunciavam o clarão da insônia
Bocejei teu nome
Desejei teus braços
Naquela madrugada
Solitária
Suspirei para a lua
Conspirei e te mal disse
Relutando contra o avançar das horas
Me rendi a noite
E dormi abraçada a saudade
Acordei aos primeiros raios de sol
Trazidos pela rotina
De uma manhã de segunda-feira
Isso me deixa duas alternativas: ou o momento não é mais da solidão da espera ou meu olhar direciona noutro rumo, noutra perspectiva. Na verdade, acho que tenho dormido pouco, ando sempre cansada... as vezes fico me perguntando do que, porque tenho também sempre a sensação de estar fazendo pouco, as vezes fico me perguntando porque sou assim, insaciável, e tenho essa sensação eterna me atormentando, de nada me bastar... risos... a insônia assim, seja ela quem "for", torna-se companheira fiel!
Bem, vamos deixar de blábláblá e postar logo essa poesia não é?! Aí vai!
Insônia da saudade
Esperei sozinha
Até que o sono se fosse
Com muita sorte
Te veria essa noite
Antes das últimas badaladas do relógio
Que anunciavam o clarão da insônia
Bocejei teu nome
Desejei teus braços
Naquela madrugada
Solitária
Suspirei para a lua
Conspirei e te mal disse
Relutando contra o avançar das horas
Me rendi a noite
E dormi abraçada a saudade
Acordei aos primeiros raios de sol
Trazidos pela rotina
De uma manhã de segunda-feira
sexta-feira, 25 de julho de 2008
Poesia para esta sexta-feira (a semana passou voando!!!)
QUANTO ALGUMAS HORAS PEÇO:
QUE EM ALGUM LUGAR DO PLANETA
OS MINUTOS POSSAM BASTAR NA TAMPA
QUANTO HÁ ALGUNS LOCAIS, SINTO:
EM DADO MOMENTO,
EM UM DIA,
LÚCIDO QUE SEJA,
SE PREFERIR,
AS PALAVRAS POSSAM SER AVELUDADAS
E PROFERIDAS PELO "SER" REAL
ATMOSFERA DO BELO QUE DESEJO
ONDE ENTRE OUTROS
POSSA PASSAR NESSE CANAL
QUE DESLEAL POSSA SER A ESSÊNCIA
QUE SEM MEDIDA
POSSA SER A DOSE PRO BEM OU PRO MAL
QUE EM GERAL
POSSA SER UM PARANINFO
QUE NESSA NOITE OUVIMOS
E QUE DILUÍMOS NO LÍQUIDO IMPERFEITO DA NOSTALGIA
QUE NESSE DIA,
QUANDO O BEIJA-FLOR SE PRONUNCIA,
SEJA A LUZ DA NOVA AURORA
QUE SE ANUNCIA
TÍMIDA, CLARA E RELUZENTE
NUMA ÉPOCA QUE A GENTE
SEMPRE ESPEROU!
Escrita em 09.11.07, de minha autoria como as demais.
QUE EM ALGUM LUGAR DO PLANETA
OS MINUTOS POSSAM BASTAR NA TAMPA
QUANTO HÁ ALGUNS LOCAIS, SINTO:
EM DADO MOMENTO,
EM UM DIA,
LÚCIDO QUE SEJA,
SE PREFERIR,
AS PALAVRAS POSSAM SER AVELUDADAS
E PROFERIDAS PELO "SER" REAL
ATMOSFERA DO BELO QUE DESEJO
ONDE ENTRE OUTROS
POSSA PASSAR NESSE CANAL
QUE DESLEAL POSSA SER A ESSÊNCIA
QUE SEM MEDIDA
POSSA SER A DOSE PRO BEM OU PRO MAL
QUE EM GERAL
POSSA SER UM PARANINFO
QUE NESSA NOITE OUVIMOS
E QUE DILUÍMOS NO LÍQUIDO IMPERFEITO DA NOSTALGIA
QUE NESSE DIA,
QUANDO O BEIJA-FLOR SE PRONUNCIA,
SEJA A LUZ DA NOVA AURORA
QUE SE ANUNCIA
TÍMIDA, CLARA E RELUZENTE
NUMA ÉPOCA QUE A GENTE
SEMPRE ESPEROU!
Escrita em 09.11.07, de minha autoria como as demais.
domingo, 13 de julho de 2008
Fresquinha...

Depois que você se foi
Brindo em frente ao espelho
A insônia tardia
Do que não foi dito
Do último encontro que não existiu
Depois daquele não
Minha sombra se duplicou
Agora sou eu e ela
Ela, a solidão, eu, um caco de gente
Tudo que restou depois daquela noite
Foi a certeza dos sonhos possíveis
Foi a dureza de um coração maltratado
Não escuto mais a mesma música
Recuso-me a ver aqueles filmes
Não tenho mais os mesmos pensamentos
Nem vivo mais em busca deles
E do que restou depois do que passou
Hoje o que importa
É tudo sem você
terça-feira, 8 de julho de 2008

Poesia, poesia, poesia (...)
Hoje ele me deu uma flor
Sem nenhum medo
Que meu coração
Pudesse pular de alegria
E depois se despedaçar
No meio das palavras não ditas
Hoje ele me deu, se deu
Pediu desculpas do seu jeito
E de novo me conquistou
Hoje ele foi bôbo, foi chato
Mas nunca vazio
E como sempre me despiu de risos
E companhia
No blábláblá agradável
Do simples e doce cotidiano
Hoje vou dormir sendo Afrodite
E acordar sendo Amélia
Sendo mulher
Amante e amada
Isso é o que importa
sexta-feira, 4 de julho de 2008
Mais uma...

Também sem título, essa tem uma inspiração especial: a solidão.
Não aquela sentida quando se é deixado pelo ser amado, não aquela adiquirida com a morte de sua mãe, não aquela que aperta o peito diante das lembranças... mas... aquele dos Buendía por exemplo, no Cem anos de solidão de García Márquez. A solidão como maldição... rs
Desde aquela noite
Minha inspiração se perdeu
Como os sonhos da juventude
Antes, tudo que me bastava
Era a ponta do lápis
E o pensamento
Agora, o coração
Que não bate nem ao romancista
Agora, um coração
Que se enche e se esvazia voraz
Como o leite fervendo
Antes eu tinha tudo isso
Inspiração, coração, caneta e papel
Agora, eu tenho tudo
Eu tenho tudo isso
E a solidão
terça-feira, 1 de julho de 2008
SEM TÍTULO

PRIMEIRO post do Poesia livre... estou em calafrios... ponta dos dedos geladas, pés suados e uma sensação de dormência...
Meu ofício agora
É esperar
Como um relógio
Que espera sempre a meia-noite
Para dar as doze badaladas
Mesmo assim
Estou em cólicas
Contanto os minutos incertos
Porque o tempo parece não passar
O semblante de vigas rústicas
Como antigas e castigadas pelo sol e chuva de todo dia
De um tempo longo de espera
Dessa vivência romântica
Dos tempos e dos séculos
Se debatem à janela
Rangindo o som da velhice
Desse corpo enrugado
Que não consegue esperar as doze badaladas da meia-noite
Nem por mais um dia
30.06.08
Foto: Dhárcules Pinheiro
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