sábado, 8 de novembro de 2008

É o que tens de mim

Nossa, depois de um tempo resolvi voltar aqui ver como estava tudo. Resolvi matar a saudade e trazer essa mais nova poesia, apesar de não ser fresquíssima, mas é a última mais quentinha...

Estou com saudades daqui, estou com saudades de ter tempo para todas as vidas, inclusive a cibernética...

Estou com tantos sentimentos juntos que tenho a sensação de explodir... eclodir no ar em pedacinhos... bom seria se cada pedacinho de mim caísse em mãos certas, e por um instante tivesse ao mesmo tempo, todas as merecidas e belas sensações contidas... hehehehehe

Aí vai, um beijo enorme, inté...


"01/11/2008

Tudo aquilo que me incomodas
É tudo aquilo que me atormentas
Todas as perguntas são inúteis
Diante de tudo quanto
Nunca foi dito

Se te interpreto mal
Culpa minha não é
Pois de ti
Tenho nada
E quando muito nada me basta

Distante de ti
Sou metade
Sem ti
Sou nada e nada

Quando me viste
Ocupaste a mente
Com o hipócrito
Com o desnudo

Quando me sentiste
Ocupaste o resto
Com o que não posso
Com o que ainda não sei de ti

Se tudo basta
Pouco me basta
Finalizando

Pra quê mentir?
Pra quê fingir
Pra que algo de ti?
Se como luva
Desencaixa
E sai de mim
Sai de mim (...)"

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