Ainda estou pintada
Como uma índia
A cara
O corpo
O coração
Ainda estou
Do mesmo jeito
De antes de sair daqui
Sentindo o mesmo
Fugindo da mesma coisa
Saindo disso
Inventando, respirando
Sucumbindo
Ainda estou aqui
Tudo em mim não se mexe
A música toca repetidamente
Me deito
Fecho os olhos
E tento não pensar
Não lembrar de ti
De como foi bom
Não me atormente
Me deixe antes
Já que vai me deixar ao amanhecer
Vá depressa
òh angustia minha
óh dor que me assola
óh noite de treva
óh loucura
óh demência
Me deixem todos os loucos
Que me apavoram
Que me tiram o sono
Os zumbis da trevas
Das catatumbas pretas
Que se erguem
E me seguem
Vão embora todos vocês
Que eu vou dormir
Vou dormir
Vou dormir...
Boa noite!
sábado, 4 de dezembro de 2010
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Mais uma
Fico te olhando
Hei menino
Cadê você
Vê se aparece
Eu tô aqui
Continuo aqui
Sae dessa tela
Apaga essa luz laranja
Me chama
Me telefona
Me olha
Olho no olho
Mas nessa cama
E me ama
Mirza Costa, 25.11.10, às 22:09
Hei menino
Cadê você
Vê se aparece
Eu tô aqui
Continuo aqui
Sae dessa tela
Apaga essa luz laranja
Me chama
Me telefona
Me olha
Olho no olho
Mas nessa cama
E me ama
Mirza Costa, 25.11.10, às 22:09
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Fiz essa canção
Pra te dizer
Moreno
Que não é assim não
Não peça desculpa por bilhete
E depois me beije
Como se fosse LAST KISS
Que não é assim não
Não me viole, nem me penetre
Com seu vocabular grosseiro
De seis formas de falar I LOVE YOU
Que não é assim não
Enxugue as lágrimas
Pegue as flores murchas
Do veneno da tua estupidez
Tome teus presentes
Que me destes nas madrugadas
Entreguei a elas teu nome
Soltei pro universo
Novos pedidos
LET'S GO
Você já era meu nêgo
Pega teu LAKA
Adoça outra
Que não é assim não
Escrita em 19 nov 2010, por Mirza Costa.
Pra te dizer
Moreno
Que não é assim não
Não peça desculpa por bilhete
E depois me beije
Como se fosse LAST KISS
Que não é assim não
Não me viole, nem me penetre
Com seu vocabular grosseiro
De seis formas de falar I LOVE YOU
Que não é assim não
Enxugue as lágrimas
Pegue as flores murchas
Do veneno da tua estupidez
Tome teus presentes
Que me destes nas madrugadas
Entreguei a elas teu nome
Soltei pro universo
Novos pedidos
LET'S GO
Você já era meu nêgo
Pega teu LAKA
Adoça outra
Que não é assim não
Escrita em 19 nov 2010, por Mirza Costa.
Peço licença minha mãe
Peço licença minha mãe
Oxalá minha mãe!
Peço a bênção pra entrar
Passar nessa mata
Te ouvir os filhos
E acariciá-los
Com a minha vontade
De conhecer o mais profundo
Peço força na caminhada
E caminhos abertos
Às minhas necessidades
Cura a fome
Cura o medo
Cura a dor
A fadiga
E o preconceito
Dá-me teu entendimento
Tua sabedoria
Empresta teu amor
E me faz novo
Como criatura tua
Tira-me a roupa
Veste-me de armaduras
E me guia nessa Selva
Como a um deles
Minha mãe, Axé.
Escrito em 19 nov 2010, por Mirza Costa.
Oxalá minha mãe!
Peço a bênção pra entrar
Passar nessa mata
Te ouvir os filhos
E acariciá-los
Com a minha vontade
De conhecer o mais profundo
Peço força na caminhada
E caminhos abertos
Às minhas necessidades
Cura a fome
Cura o medo
Cura a dor
A fadiga
E o preconceito
Dá-me teu entendimento
Tua sabedoria
Empresta teu amor
E me faz novo
Como criatura tua
Tira-me a roupa
Veste-me de armaduras
E me guia nessa Selva
Como a um deles
Minha mãe, Axé.
Escrito em 19 nov 2010, por Mirza Costa.
Olhando Chuva
Olhando chuva
Chuva santa
Quero te olhar
Te contemplar
Pra me completar
Me perco em cada pingo
Me desfaço
Me refaço
Me disfarço
De tanto olhar
Troco de lugar contigo
E enxarcada, sou chacra
Respiro e inspiro
Te solto
Me prendo
Refaço
E me desfaço
Volto a ser pingo
É só olhar
A caída dessa chuva santa
Lave-me!
Escrita em 19 nov 2010 por Mirza Costa
Chuva santa
Quero te olhar
Te contemplar
Pra me completar
Me perco em cada pingo
Me desfaço
Me refaço
Me disfarço
De tanto olhar
Troco de lugar contigo
E enxarcada, sou chacra
Respiro e inspiro
Te solto
Me prendo
Refaço
E me desfaço
Volto a ser pingo
É só olhar
A caída dessa chuva santa
Lave-me!
Escrita em 19 nov 2010 por Mirza Costa
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Devaneio do labor
AS VEZES OLHO PRO VAZIO
AS VEZES VEJO AS RESPOSTAS NO VAZIO
QUANDO ISSO ACONTECE
TENHO A SENSAÇÃO DE ESTAR SURTANDO
E A CRISE ME DOMINA O MAIS ÍNTIMO
DOAR MEU CÉREBRO
NEGLICENCIAR MINHA INTELIGÊNCIA
TEM SIDO MEU CARMA
FERRAMENTA QUE DESEJO À MORTE
A NOITE DEITO NO VAZIO
E VOLTO A OBTER RESPOSTAS DELE
PORQUE ELA ME RESGUARDA
PARA OUTRO DIA
(...)
sem título, sem data, Mirza Costa.
AS VEZES VEJO AS RESPOSTAS NO VAZIO
QUANDO ISSO ACONTECE
TENHO A SENSAÇÃO DE ESTAR SURTANDO
E A CRISE ME DOMINA O MAIS ÍNTIMO
DOAR MEU CÉREBRO
NEGLICENCIAR MINHA INTELIGÊNCIA
TEM SIDO MEU CARMA
FERRAMENTA QUE DESEJO À MORTE
A NOITE DEITO NO VAZIO
E VOLTO A OBTER RESPOSTAS DELE
PORQUE ELA ME RESGUARDA
PARA OUTRO DIA
(...)
sem título, sem data, Mirza Costa.
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Dias...
Há tempo pra tudo...
Os dias tem sido mais estranhos que as atitudes das pessoas que me rodeiam por aqui. As vezes ainda chego a cair naquela velha assertiva de que a atitude do outro depende da nossa, e fico me perguntando se sou o estranho?
Um dia me via assim, degustando palavras amigas, relativas ao bom humor e a um clima amistoso. Outro dia me via observador do objeto que profere essa atitude. O objeto estava estático, cisudo, minha presença parecia incomodar, o olhar não se cruzava mais como luta com espadas, ele distorcia como espelho anti-reflexo.
Ando pensando muito nas atitudes. Não quero mais ser psicóloga, apenas de mim mesma, nem olhar a partir do reflexo do chá do cipó, mas observar e entender as atitudes a partir da visão real...
Os dias estão turvos... espero... vou esperar além da arrumação da sala da casa, das gavetas, dos armários...
Quieta, quieta... absorvendo.
Os dias tem sido mais estranhos que as atitudes das pessoas que me rodeiam por aqui. As vezes ainda chego a cair naquela velha assertiva de que a atitude do outro depende da nossa, e fico me perguntando se sou o estranho?
Um dia me via assim, degustando palavras amigas, relativas ao bom humor e a um clima amistoso. Outro dia me via observador do objeto que profere essa atitude. O objeto estava estático, cisudo, minha presença parecia incomodar, o olhar não se cruzava mais como luta com espadas, ele distorcia como espelho anti-reflexo.
Ando pensando muito nas atitudes. Não quero mais ser psicóloga, apenas de mim mesma, nem olhar a partir do reflexo do chá do cipó, mas observar e entender as atitudes a partir da visão real...
Os dias estão turvos... espero... vou esperar além da arrumação da sala da casa, das gavetas, dos armários...
Quieta, quieta... absorvendo.
sábado, 31 de julho de 2010
Melodramas de sábado!
As vezes eu sinto falta e fico pensando como seriam meus dias se voce estivesse por aqui...
As vezes eu fico imaginando situações e visualisando personagens, pensando em como poderia ser...
As vezes eu penso tanto que sonho...
Sonho com alguém que não vejo o rosto, que as vezes não fala e que geralmente não faz tudo do jeito que eu imagino ser a perfeição...
Quando eu acordo, na realidade, vejo que voce não existe, que nunca te vi e que voce é o que é: um sonho.
(...)
As vezes eu fico imaginando situações e visualisando personagens, pensando em como poderia ser...
As vezes eu penso tanto que sonho...
Sonho com alguém que não vejo o rosto, que as vezes não fala e que geralmente não faz tudo do jeito que eu imagino ser a perfeição...
Quando eu acordo, na realidade, vejo que voce não existe, que nunca te vi e que voce é o que é: um sonho.
(...)
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Sou tomada de uma tristeza contínua, diria crônica. Meu coração dói tanto, que me sinto ganhando um apertão e sufocando, me encolhendo, fechando os olhos, mimando a vida... ser ar... se olhar... sem mais nenhum sentido
Hoje o dia parecia normal, que ia durar suas 24h com essa sensação, mas fui surpreendida pelo discurso, o velho discurso que repete as palavras como quem decora um verso, o discurso que me frustra, que me mata, que subestima minha inteligência...
Ah, não sei mais se sinto pena dos cooptados ou de mim, que a cada dia amargo os sonhos, sou incompreendida e vejo minhas forças esvaindo como lágrimas descendo do meu rosto...
O melhor de tudo é saber que o dia se foi e a noite não dura muito... amanhã é outro dia!!!
Hoje o dia parecia normal, que ia durar suas 24h com essa sensação, mas fui surpreendida pelo discurso, o velho discurso que repete as palavras como quem decora um verso, o discurso que me frustra, que me mata, que subestima minha inteligência...
Ah, não sei mais se sinto pena dos cooptados ou de mim, que a cada dia amargo os sonhos, sou incompreendida e vejo minhas forças esvaindo como lágrimas descendo do meu rosto...
O melhor de tudo é saber que o dia se foi e a noite não dura muito... amanhã é outro dia!!!
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Teu coração, meu coração, inequação...
Condicional
Los Hermanos
Composição: Rodrigo Amarante
Quis nunca te perder
Tanto que demais
Via em tudo o céu
Fiz de tudo o cais
Dei-te pra ancorar
Doces deletérios
Eu quis ter os pés no chão
Tanto eu abri mão
Que hoje eu entendi
Sonho não se dá
É botão de flor
O sabor de fel
É de cortar.
Eu sei é um doce te amar
O amargo é querer-te pra mim
O que eu preciso é lembrar, me ver
Antes de te ter e de ser teu, muito bem
Quis nunca te ganhar
Tanto que forjei
Asas nos teus pés
Ondas pra levar
Deixo desvendar
Todos os mistérios
Sei, tanto te soltei
Que você me quis
Em todo lugar
Lia em cada olhar
Quanta intenção
Eu vivia preso
Eu sei, é um doce te amar
O amargo é querer-te pra mim
Do que eu preciso é lembrar, me ver
Antes de te ter e de ser teu
O que eu queria, o que eu fazia, o que mais?
Que alguma coisa a gente tem que amar, mas o quê?
Não sei mais
Os dias que eu me vejo só
São dias que eu me encontro mais
E mesmo assim eu sei tão bem
existe alguém pra me libertar.
Los Hermanos
Composição: Rodrigo Amarante
Quis nunca te perder
Tanto que demais
Via em tudo o céu
Fiz de tudo o cais
Dei-te pra ancorar
Doces deletérios
Eu quis ter os pés no chão
Tanto eu abri mão
Que hoje eu entendi
Sonho não se dá
É botão de flor
O sabor de fel
É de cortar.
Eu sei é um doce te amar
O amargo é querer-te pra mim
O que eu preciso é lembrar, me ver
Antes de te ter e de ser teu, muito bem
Quis nunca te ganhar
Tanto que forjei
Asas nos teus pés
Ondas pra levar
Deixo desvendar
Todos os mistérios
Sei, tanto te soltei
Que você me quis
Em todo lugar
Lia em cada olhar
Quanta intenção
Eu vivia preso
Eu sei, é um doce te amar
O amargo é querer-te pra mim
Do que eu preciso é lembrar, me ver
Antes de te ter e de ser teu
O que eu queria, o que eu fazia, o que mais?
Que alguma coisa a gente tem que amar, mas o quê?
Não sei mais
Os dias que eu me vejo só
São dias que eu me encontro mais
E mesmo assim eu sei tão bem
existe alguém pra me libertar.
sexta-feira, 7 de maio de 2010
DOWN
DIÁRIO DE UMA RECORDAÇÃO
Um pedaço de mim morre a cada dia
Se penso em ti
Mas se penso no que senti
Se penso no que achava que voce sentia
Fecho os olhos e sonho
Mesmo que não seja um sonho possível, real
Morro a cada vez
Que penso que o amor se resume a isso
Que amor sem dor não é amor
Que a mansidão serena
Do sentir o amor, não é provável
Sinto queimar o peito
Quando penso nas oportunidades que me foram tiradas
No tempo perdido em lágrimas
Do erro de ter amado demais
Sinto ainda mais
O tempo perdido no travesseiro encharcado
Pela dor de antecipação
Do medo de tentar novamente
Da frustração
Da humilhação
Não sei se hoje sou melhor
Ou pior
Já não vivo mais sob as comparações
Sei que sou hoje
O melhor que posso ser
Admitindo todo o crescimento que ainda tem por vir
Mirza Costa, 07 maio 2010 ás 20:10
Um pedaço de mim morre a cada dia
Se penso em ti
Mas se penso no que senti
Se penso no que achava que voce sentia
Fecho os olhos e sonho
Mesmo que não seja um sonho possível, real
Morro a cada vez
Que penso que o amor se resume a isso
Que amor sem dor não é amor
Que a mansidão serena
Do sentir o amor, não é provável
Sinto queimar o peito
Quando penso nas oportunidades que me foram tiradas
No tempo perdido em lágrimas
Do erro de ter amado demais
Sinto ainda mais
O tempo perdido no travesseiro encharcado
Pela dor de antecipação
Do medo de tentar novamente
Da frustração
Da humilhação
Não sei se hoje sou melhor
Ou pior
Já não vivo mais sob as comparações
Sei que sou hoje
O melhor que posso ser
Admitindo todo o crescimento que ainda tem por vir
Mirza Costa, 07 maio 2010 ás 20:10
domingo, 21 de março de 2010
V O N TA D E S
Ah, como eu queria:
- Um abraço de se perder;
- Cheiro de homem;
- Um beijo demorado, na boca!
Ah, como eu queria achar a coragem
Perdida na vida da menina
De pelo menos uns cinco anos atrás
Ah, como eu queria não me sentir tão velha
Não me sentir tão enrugada
Tão enferrujada...
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
- Um abraço de se perder;
- Cheiro de homem;
- Um beijo demorado, na boca!
Ah, como eu queria achar a coragem
Perdida na vida da menina
De pelo menos uns cinco anos atrás
Ah, como eu queria não me sentir tão velha
Não me sentir tão enrugada
Tão enferrujada...
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
Achados e perdidos
Tirei do meio da poeira, um velho livro que parece, que regado a uma boa cerveja suja, preparada por mim, ser algo para se tomar em um momento: PERFECT!
"TUDO QUE NÃO É DADO É PERDIDO."
(Provérbio indiano)
Aprenda a preparar uma massa deliciosa.; Tenha um animal de estimação. Manso, afetuoso. Renda-se.; Diga mais "Eu te amo" e "Senti saudades". (essa é pra mim); Aprenda a saborear o silêncio. (adoro essa); Tenha sempre uma garrafa de champanhe na geladeira.; Esforce-se durante 24h para demonstrar mais educação e cortesia do que de hábito. Observe a mudança à sua volta. (essa eu preciso observar com atenção!)
Nossa, tanta coisa pra colar daqui...
Esse livro tem quase uma década, eu acho, já foi emprestado e devidamente devolvido, após quase um século, é claro!!!
Hoje, finalmente entendi o porque de algo com capa rosa choque e prata estava fazendo na minha prateleira de livros!!!
"TUDO QUE NÃO É DADO É PERDIDO."
(Provérbio indiano)
Aprenda a preparar uma massa deliciosa.; Tenha um animal de estimação. Manso, afetuoso. Renda-se.; Diga mais "Eu te amo" e "Senti saudades". (essa é pra mim); Aprenda a saborear o silêncio. (adoro essa); Tenha sempre uma garrafa de champanhe na geladeira.; Esforce-se durante 24h para demonstrar mais educação e cortesia do que de hábito. Observe a mudança à sua volta. (essa eu preciso observar com atenção!)
Nossa, tanta coisa pra colar daqui...
Esse livro tem quase uma década, eu acho, já foi emprestado e devidamente devolvido, após quase um século, é claro!!!
Hoje, finalmente entendi o porque de algo com capa rosa choque e prata estava fazendo na minha prateleira de livros!!!
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Copo de vinho e o resto de você que não existe
Quero você no meu copo de vinho
Um copo de vinho
Vários copos de vinho
Alguns pensamentos
Uma catástrofe deles
Queria afogar-me
Ver-me no fundo desse copo de vidro
Refletindo a fragilidade do meu sorriso
Adoçando-me com esse chocolate
Ou ainda
Tentando deixar doce o amargo
Com chocolate ao leite
Flashes
Doces lembranças dessa embriaguez
Vontade nítida e real
Desejo que queima
Arranca-me a pele
Teu rosto
Teu olhar
Fogem de mim
E me procuram na discrição
Entendimento não tenho
Tenho apenas estas sensações
E minhas decisões
E tuas atitudes
...
Mirza Costa, 11 fev 2010 - às 21:02
Um copo de vinho
Vários copos de vinho
Alguns pensamentos
Uma catástrofe deles
Queria afogar-me
Ver-me no fundo desse copo de vidro
Refletindo a fragilidade do meu sorriso
Adoçando-me com esse chocolate
Ou ainda
Tentando deixar doce o amargo
Com chocolate ao leite
Flashes
Doces lembranças dessa embriaguez
Vontade nítida e real
Desejo que queima
Arranca-me a pele
Teu rosto
Teu olhar
Fogem de mim
E me procuram na discrição
Entendimento não tenho
Tenho apenas estas sensações
E minhas decisões
E tuas atitudes
...
Mirza Costa, 11 fev 2010 - às 21:02
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Refrescando coração (...)
PENSAMENTOS, DEIXEM-ME SOZINHA
Não me sinto ao certo
Nem sei
De tanto pensar
O que ainda posso julgar
Ou julgar em fazer
Solidão não é mais só não ter um peito pra deitar
Não é só não ter pra quem voltar
Nem ficar esperando o telefone tocar a noite toda
É quando o silêncio incomoda
É quando até meus pensamentos me deixam
É quando olho pra você sem poder te tocar
O vazio seria uma premissa
Do porvir eternamente
Seria o holocausto do estar só
O brinde da solterice
E o aperto no peito?
Um sinal para o entendimento
E o se conformar para a solitária prisão
De estar fadada
A passar o resto dos dias
Esperando e refletindo nisso tudo
Mirza Costa - 9 fev 2010 às 22:18
Não me sinto ao certo
Nem sei
De tanto pensar
O que ainda posso julgar
Ou julgar em fazer
Solidão não é mais só não ter um peito pra deitar
Não é só não ter pra quem voltar
Nem ficar esperando o telefone tocar a noite toda
É quando o silêncio incomoda
É quando até meus pensamentos me deixam
É quando olho pra você sem poder te tocar
O vazio seria uma premissa
Do porvir eternamente
Seria o holocausto do estar só
O brinde da solterice
E o aperto no peito?
Um sinal para o entendimento
E o se conformar para a solitária prisão
De estar fadada
A passar o resto dos dias
Esperando e refletindo nisso tudo
Mirza Costa - 9 fev 2010 às 22:18
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

TATUAGEM
A vontade de fazê-la anda ainda mais latente. Quero mesmo fazer um rabisco significativo e admirá-la e filosofar e ter prazer em falar da história dela para todos que me perguntarem.
Ah! É inacreditável que a resposta a famosa frase: mas dói muito?, seja: é suportável. Todas as dores me são insuportáveis! Como algo que corta e sangra pode ser suportável? Inacreditável! Custo mesmo...
Todas as dores me são mesmo insuportáveis. Essa ansiedade que me toma, quando penso porque ainda não fiz uma tatuagem ou porque ainda penso tanto se faria mesmo ou não.
A ansiedade que me toma hoje, de uma vontade que esteve há muito sufocada, e que essa semana tomou meu coração, meus pensamentos... ai vontade, indecisão... ai coração... como o dessa borboleta da tatuagem, que se delicia no cheiro dessa flor mas com espírito sempre desprendido.
Bom final de semana! Vamos ao Loft, beber, dançar, ouvir música boa e com boa companhia. beijos
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