Ainda estou pintada
Como uma índia
A cara
O corpo
O coração
Ainda estou
Do mesmo jeito
De antes de sair daqui
Sentindo o mesmo
Fugindo da mesma coisa
Saindo disso
Inventando, respirando
Sucumbindo
Ainda estou aqui
Tudo em mim não se mexe
A música toca repetidamente
Me deito
Fecho os olhos
E tento não pensar
Não lembrar de ti
De como foi bom
Não me atormente
Me deixe antes
Já que vai me deixar ao amanhecer
Vá depressa
òh angustia minha
óh dor que me assola
óh noite de treva
óh loucura
óh demência
Me deixem todos os loucos
Que me apavoram
Que me tiram o sono
Os zumbis da trevas
Das catatumbas pretas
Que se erguem
E me seguem
Vão embora todos vocês
Que eu vou dormir
Vou dormir
Vou dormir...
Boa noite!
sábado, 4 de dezembro de 2010
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