PENSAMENTOS, DEIXEM-ME SOZINHA
Não me sinto ao certo
Nem sei
De tanto pensar
O que ainda posso julgar
Ou julgar em fazer
Solidão não é mais só não ter um peito pra deitar
Não é só não ter pra quem voltar
Nem ficar esperando o telefone tocar a noite toda
É quando o silêncio incomoda
É quando até meus pensamentos me deixam
É quando olho pra você sem poder te tocar
O vazio seria uma premissa
Do porvir eternamente
Seria o holocausto do estar só
O brinde da solterice
E o aperto no peito?
Um sinal para o entendimento
E o se conformar para a solitária prisão
De estar fadada
A passar o resto dos dias
Esperando e refletindo nisso tudo
Mirza Costa - 9 fev 2010 às 22:18
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
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