sexta-feira, 27 de novembro de 2009

(...) Então não desonre o meu nome (...)

Fresquinha!
Saindo daqui... desse lugar incerto, que teimo em chamar de meu
Desse lugar incerto
Que teimo em te oferecer



-Só de pensar em ti-




É tudo assim
É sempre assim
Quando sangro
Do meu coração escorre
Líquido que regenera em si

É sempre assim
Sangue, vida, dor
E tudo renova-se
E o ciclo se volta
Uma volta em si

É sempre assim
E de tão acostumado
Coração e mente
Calejados estão
Dando voltas em si mesmo

Ah cabeça, ah mente
É tormento e inferno
É fogo que arde
É desobstrução
E destruição

Que volta em si
Que retorna em mim
Que dilata-se
E delata-se

É dor e paixão
Sangra, chora
E não sai daqui
E nem sai de ti

Nem sai
Não sai
Nem se vai








Mirza Costa, em 27 novembro às 22:39

Nenhum comentário: