Fresquinha!
Saindo daqui... desse lugar incerto, que teimo em chamar de meu
Desse lugar incerto
Que teimo em te oferecer
-Só de pensar em ti-
É tudo assim
É sempre assim
Quando sangro
Do meu coração escorre
Líquido que regenera em si
É sempre assim
Sangue, vida, dor
E tudo renova-se
E o ciclo se volta
Uma volta em si
É sempre assim
E de tão acostumado
Coração e mente
Calejados estão
Dando voltas em si mesmo
Ah cabeça, ah mente
É tormento e inferno
É fogo que arde
É desobstrução
E destruição
Que volta em si
Que retorna em mim
Que dilata-se
E delata-se
É dor e paixão
Sangra, chora
E não sai daqui
E nem sai de ti
Nem sai
Não sai
Nem se vai
Mirza Costa, em 27 novembro às 22:39
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Somente isso
(...)
Um amor pra chamar de meu
Um lugar pra recordar na velhice
Um sonho pra lembrar ao acordar
Um nome que fique eternizado
Um momento
Um instante
Um segundo que não se perca...
(...)
Um amor pra chamar de meu
Um lugar pra recordar na velhice
Um sonho pra lembrar ao acordar
Um nome que fique eternizado
Um momento
Um instante
Um segundo que não se perca...
(...)
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Exigências
Ouvi alguém dizer que aprendeu a viver a vida, sendo ainda mais feliz, exigindo menos dela.
Após um tratamento de saúde, ela dizia: aprendi a ser feliz tendo menos do que tinha antes da doença.
Dizia, exigindo menos do que quando tinha muito mais.
Aprendeu a ser feliz com o que tem.
Isso me fez pensar no bando de mulher solteira, independente, inteligente, bem sucedida que eu conheço, que estão solteiras e solitárias.
Isso me fez pensar se o que realmente precisamos é aprender a aceitar que algumas pessoas não se encaixam no dito: cada tampa tem sua panela.
Isso me fez pensar na quantidade de vezes que não olhamos pro lado, não olhamos pro que não nos agrada ou o que não nos chama a atenção.
Na quantidade de nãos que damos por dia. Negligenciando o amor, somente porque, como na adolescência, ainda procuramos o amor perfeito, o príncipe encantado no cavalo branco e porque não o sapo que vira príncipe.
Aquele cara sem graça, meio estranho, que não tem nada demais, aparentemente, porque de fato, nunca batemos um papo com ele e portanto estamos falando do que não conhecemos...
Me fez pensar em tanta coisa,
Que vou continuar aqui, pensando... pensando..
Após um tratamento de saúde, ela dizia: aprendi a ser feliz tendo menos do que tinha antes da doença.
Dizia, exigindo menos do que quando tinha muito mais.
Aprendeu a ser feliz com o que tem.
Isso me fez pensar no bando de mulher solteira, independente, inteligente, bem sucedida que eu conheço, que estão solteiras e solitárias.
Isso me fez pensar se o que realmente precisamos é aprender a aceitar que algumas pessoas não se encaixam no dito: cada tampa tem sua panela.
Isso me fez pensar na quantidade de vezes que não olhamos pro lado, não olhamos pro que não nos agrada ou o que não nos chama a atenção.
Na quantidade de nãos que damos por dia. Negligenciando o amor, somente porque, como na adolescência, ainda procuramos o amor perfeito, o príncipe encantado no cavalo branco e porque não o sapo que vira príncipe.
Aquele cara sem graça, meio estranho, que não tem nada demais, aparentemente, porque de fato, nunca batemos um papo com ele e portanto estamos falando do que não conhecemos...
Me fez pensar em tanta coisa,
Que vou continuar aqui, pensando... pensando..
domingo, 15 de novembro de 2009
Dificilmente faço isso
Aos que mais que acalento
Me sinto tão assim
Me sinto tão distante
Tão longe, longe, longe
Que se me perguntas
Direi: não sei. De nada sei
E hoje por motivos banais
Ouvi-o mais uma vez
E é sempre tão paulatinamente
Que quando me entra aos ouvidos
Me deleito numa obscuridade
Sem temer
Sem saber o porvir
Simplesmente
Esperando de ti, aquilo que me surpreeenda
Aquilo que acalente meus "AIS"
Deleite-se também!
De ti, sei quase nada
Mas sei o que sentes quando comigo estás...
Aproveite tudo
De tudo um pouco
Para não arrepender-se
Quando, talvez, não haja mais "AIS"
Música: Pássaros noturnos
Zé ramalho - intérprete
Pássaros noturnos
Zé Ramalho
Composição: Zé Ramalho e Fausto Nilo
O amor e o esquecimento
São dois pássaros noturnos
Navegados pelo tempo
Muito além de um grande muro
Onde renasce o fogo
Das cinzas da saudade
Que queima a casa toda
Rapidamente essa serpente é uma mulher
Que silencia o mundo
Mas grita no meu quarto
Faz parar o tempo na parede
Sai da roupa
Vira gente e não me vê
Se esquece num chocolate
E volta na tv
Me esquece num chocolate
E volta na tv
Aos que mais que acalento
Me sinto tão assim
Me sinto tão distante
Tão longe, longe, longe
Que se me perguntas
Direi: não sei. De nada sei
E hoje por motivos banais
Ouvi-o mais uma vez
E é sempre tão paulatinamente
Que quando me entra aos ouvidos
Me deleito numa obscuridade
Sem temer
Sem saber o porvir
Simplesmente
Esperando de ti, aquilo que me surpreeenda
Aquilo que acalente meus "AIS"
Deleite-se também!
De ti, sei quase nada
Mas sei o que sentes quando comigo estás...
Aproveite tudo
De tudo um pouco
Para não arrepender-se
Quando, talvez, não haja mais "AIS"
Música: Pássaros noturnos
Zé ramalho - intérprete
Pássaros noturnos
Zé Ramalho
Composição: Zé Ramalho e Fausto Nilo
O amor e o esquecimento
São dois pássaros noturnos
Navegados pelo tempo
Muito além de um grande muro
Onde renasce o fogo
Das cinzas da saudade
Que queima a casa toda
Rapidamente essa serpente é uma mulher
Que silencia o mundo
Mas grita no meu quarto
Faz parar o tempo na parede
Sai da roupa
Vira gente e não me vê
Se esquece num chocolate
E volta na tv
Me esquece num chocolate
E volta na tv
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