Meu coração vive em chamas
Como um barco que explodiu,
No meu do mar
Fumaça, vermelho e cinza
Esperando o socorro
Esperando o resgate
Esperando o porvir
Vive inundado também
Pensamentos que surgem
Sorriso, alegria e tristeza
Misturando a dor do real
Com o imaginário que vem
Dessecando
Borbulhando como o ar que se solta
Nss profundas águas
E assim, fico sem ar
Vou desfalecendo
Vou matando aos poucos
As lembranças
A vontade
A mania do romântico
Respirando o ar cinzento
Vivendo a densa realidade
Da vida voraz
De quem julga ter pouco tempo
Mirza Costa, 21 set 22:15
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Sensação contínua...
SEM AR
Hoje ela tá alí
No canto dela
Quietinha
Que nem eu e vc
Quando nos vemos
Quando nos falamos
Hoje a lua tá assim
Doida pra ser ela
Pra dar o seu melhor
Tirando onda com as estrelas
Hoje ainda é tudo assim
Tudo meio sem rumo
Sem luz
Mas quando se abre
Se vê de todo
Se vê de tudo
Mas quando se escancara
Me vejo muito
Te vejo em tudo
E assim é a vida
De quem espera um dia
A receita do chá
Que te traga em miração
Que venha com a lua
E que esteja acompanhado
De mim, de mim, de mim...
Mirza Costa
18 de set, às 03:34 da matina!
Hoje ela tá alí
No canto dela
Quietinha
Que nem eu e vc
Quando nos vemos
Quando nos falamos
Hoje a lua tá assim
Doida pra ser ela
Pra dar o seu melhor
Tirando onda com as estrelas
Hoje ainda é tudo assim
Tudo meio sem rumo
Sem luz
Mas quando se abre
Se vê de todo
Se vê de tudo
Mas quando se escancara
Me vejo muito
Te vejo em tudo
E assim é a vida
De quem espera um dia
A receita do chá
Que te traga em miração
Que venha com a lua
E que esteja acompanhado
De mim, de mim, de mim...
Mirza Costa
18 de set, às 03:34 da matina!
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Poesia Livre saindo das noites mau dormidas...
TUA LEMBRANÇA
Tua boca é pesadelo
Desce as entranhas
E me deixa assim
Teu cheiro é forte
Gás explosivo
Bomba sagaz
É tiro certo
Teu olhar
Doce não é
Nada diz
Tudo quer
Teu coração
Bomba relógio
Com hora marcada para morrer
Tuas mãos
Carícicas leves
Tuas mãos
Molhadas e sujas
Tuas mãos
Teu corpo
Teu peito
Suave lembrança eterna
Bendita insônia que te fez... rs
às 03:20 do dia 16 set 2009
Tua boca é pesadelo
Desce as entranhas
E me deixa assim
Teu cheiro é forte
Gás explosivo
Bomba sagaz
É tiro certo
Teu olhar
Doce não é
Nada diz
Tudo quer
Teu coração
Bomba relógio
Com hora marcada para morrer
Tuas mãos
Carícicas leves
Tuas mãos
Molhadas e sujas
Tuas mãos
Teu corpo
Teu peito
Suave lembrança eterna
Bendita insônia que te fez... rs
às 03:20 do dia 16 set 2009
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Perdida em meus pensamentos mais íntimos

As fendas estão abertas
Meu coração tenta respirar por elas
O resto é sangue
Gotas e ladeiras dela
Houve dias piores
Houve noites horrendas
Já tive saudade
Já perdi o tempo na lembrança
Aí veio o frio
Veio o outro dia
E tudo se congelou
E tudo passou...
Então, novamente aqui estou
Rocha firme
Mas ainda uma Mulher
A espera, somente
De uma oportunidade
Mirza Costa, às 15:09 de 14 set 2009
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Nesses dias ...
(...)
Meu coração está sangrando
É um sentimento inverso ao de ver o quadro de Frida
É tão intenso
Que parece estar congelado em mim
É tão calado
Que no pensamento da luz
Vai e volta, vai e volta
É tão gelado que queima
Um fogo que arde
E desmancha-se em gotas
E depois é sugado
É tão penetrante
Que não arde só em mim
Se espalha pelo meu semblante
Volta ao coração
E acha a fenda
E de novo, sangra,
Sangra,
Sangra e
Sangra...
(...)
Mirza Costa, em 07/09/2009, às 13:56
Meu coração está sangrando
É um sentimento inverso ao de ver o quadro de Frida
É tão intenso
Que parece estar congelado em mim
É tão calado
Que no pensamento da luz
Vai e volta, vai e volta
É tão gelado que queima
Um fogo que arde
E desmancha-se em gotas
E depois é sugado
É tão penetrante
Que não arde só em mim
Se espalha pelo meu semblante
Volta ao coração
E acha a fenda
E de novo, sangra,
Sangra,
Sangra e
Sangra...
(...)
Mirza Costa, em 07/09/2009, às 13:56
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
OM para você

Símbolo de origem Indiana que possui forte ligação com Lord Ganesha. Omega, a manifestação. O fim. A materialização. A Silaba Sagrada utilizada para a manifestação das energias divinas em mantras sagrados. O OM é o símbolo universal do Yoga e do Hinduísmo, para todo o mundo, todas as escolas de todas as épocas. Traçado, é um Yantra (símbolo); pronunciado é um Mantra.
Hoje o dia passou rápido e a fadiga e a canseira estão querendo me carregar.
Passei na farmácia comprei um chazinho, um sprayzinho e outros inhos para me aliviar.
Cheguei tão molinha di Pilates que parecia quebranto... rs... coisas da época da Vovó mas que os sintomas condizem exatamente com o que estou sentindo... será q gripe suína? Vá de reto, e de costa... cruzes!
Segundo a mensagem da minha operadora OI tenho que gastar R$20,00 que serão válidos só até hoje... ai que dor, não tenho pra quem ligar... tenho, tenho...
Peraí
(...)
Passei na farmácia comprei um chazinho, um sprayzinho e outros inhos para me aliviar.
Cheguei tão molinha di Pilates que parecia quebranto... rs... coisas da época da Vovó mas que os sintomas condizem exatamente com o que estou sentindo... será q gripe suína? Vá de reto, e de costa... cruzes!
Segundo a mensagem da minha operadora OI tenho que gastar R$20,00 que serão válidos só até hoje... ai que dor, não tenho pra quem ligar... tenho, tenho...
Peraí
(...)
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
UMA NOITE SÓ PENSANDO...
INSONIA...
O PRAZER DE NÃO DORMIR
OU O TORMENTO DE FICAR
A MADRUGADA AO RELENTO
CORAÇÃO AO RELENTO
O TORMENTO DA INDECISÃO
A FRAQUEZA, A CONVARDIA
É MELHOR NÃO PENSAR
TUAS PALAVRAS ECOAM
NO MEU GRUPO SANGUÍNEO
ME LEVAM NUMA VIAGEM SANGRENTA
SEM DOR, SEM RANCOR, SEM CULPA
ME FAZEM PENSAR
NA SAÍDA
NA PORTA LATERAL
ME FAZEM AFOGAR
E ACORDAR NESSA ANGÚSTIA
DA ESPERA PELA VONTADE DE DORMIR
INSONIA...
Mirza Costa 03 de setembro de 2009.
O PRAZER DE NÃO DORMIR
OU O TORMENTO DE FICAR
A MADRUGADA AO RELENTO
CORAÇÃO AO RELENTO
O TORMENTO DA INDECISÃO
A FRAQUEZA, A CONVARDIA
É MELHOR NÃO PENSAR
TUAS PALAVRAS ECOAM
NO MEU GRUPO SANGUÍNEO
ME LEVAM NUMA VIAGEM SANGRENTA
SEM DOR, SEM RANCOR, SEM CULPA
ME FAZEM PENSAR
NA SAÍDA
NA PORTA LATERAL
ME FAZEM AFOGAR
E ACORDAR NESSA ANGÚSTIA
DA ESPERA PELA VONTADE DE DORMIR
INSONIA...
Mirza Costa 03 de setembro de 2009.
Dias assim...
Hoje lembrei-me muito dos amigos poetas, se assim posso me atrever a chamá-los. Lembrei-me mesmo deles, de todos eles. Sim, amigos das horas difíceis, das horas de dor no coração, das reflexões mais profundas e das mais profanas também. Da hora da saudade, da vontade, do desejo, da angústia do não ter ou do ainda não ter...
Lembrei-me mesmo deles... de todos os poetas da minha vida, os da minha geração e os da não... Caetano, Gil, Marisa, Belchior, Zé Ramalho, Elis... ah, são tantos...
Mas, mesmo, foi o Zeca quem me fez chorar,no seu canto "ando tão a flor da pele que qualquer beijo de novela me faz chorar...". Ando mesmo levando isso tão a sério, que até nos sonhos não consigo esquecer...
Isso poderia estar me causando uma espécie de inspiração, uma atração grande pela caneta e o papel, um fisgo entre eles e eu, mas não... não... o papel e a caneta sempre longe, e já não quero mais escrever, já não quero mais passar pro papel, pincelar meus sentimentos, usar palavras dúbias para dizer o que sinto, onde dói... não... também não sinto vontade de gritar, também não imagino a morte... apenas tenho me calado e pensado, observado e observado...
No horizonte, no horizonte...
Lembrei-me mesmo deles... de todos os poetas da minha vida, os da minha geração e os da não... Caetano, Gil, Marisa, Belchior, Zé Ramalho, Elis... ah, são tantos...
Mas, mesmo, foi o Zeca quem me fez chorar,no seu canto "ando tão a flor da pele que qualquer beijo de novela me faz chorar...". Ando mesmo levando isso tão a sério, que até nos sonhos não consigo esquecer...
Isso poderia estar me causando uma espécie de inspiração, uma atração grande pela caneta e o papel, um fisgo entre eles e eu, mas não... não... o papel e a caneta sempre longe, e já não quero mais escrever, já não quero mais passar pro papel, pincelar meus sentimentos, usar palavras dúbias para dizer o que sinto, onde dói... não... também não sinto vontade de gritar, também não imagino a morte... apenas tenho me calado e pensado, observado e observado...
No horizonte, no horizonte...
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